Conceição Santos nasceu no estado de Sergipe, mais precisamente, no vilarejo de São José - Amparo do São Francisco. Aos nove anos era exímia bordadeira de ponto de cruz, já lia e escrevia cartas para alguém invisível com quem dialogava e dialoga até hoje.
Suas poesias, costuma dizer que são histórias às vezes vividas às vezes observadas, mas são histórias que guardou e guarda na memória para serem contadas através de seus escritos. Seu gosto por contar histórias, herdou de sua avó: Maria Francisca que costumava reunir a criançada, em noite de lua cheia, para fazê-las viajar por lugares encantados de lindos castelos cheios de príncipes, princesas e de fadas madrinhas que inebriavam a mente da garotada e as faziam sonhar.
Aos dezessete anos, veio para o Rio de Janeiro onde estudou letras na UFRJ e tornou- se professora de Língua Portuguesa e de Língua Italiana. Foi professora por quatorze anos do Colégio Estadual Gomes Freire de Andrade. De 1998 a 2002, lecionou italiano para as noviças na Casa Paroquial Filhas do Divino Zelo, em Jacarepaguá - rio de Janeiro.
Foi à Itália, em agosto de 1998, para um curso de aperfeiçoamento no idioma italiano. Atualmente, é professora de Português na FAETEC de Quintino Bocaiúva onde tenta pôr em prática um dos seus sonhos que é melhorar, com o pouco recurso que o Estado lhe oferece, a qualidade da aprendizagem de seus alunos. Em outubro de 2008, teve a oportunidade de apresentar o seu trabalho, participando de uma mesa redonda no Auditório G-2 da faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
É mãe de Ana Lúcia e de Aline que lhe deram dois netos maravilhosos: Sophia e Arthur dos quais sente muito orgulho. Considera-se uma mulher determinada e uma lutadora nata, tanto que aos 57 anos não teve medo de lançar seu primeiro livro numa produção independente, considerando-se forte o suficiente para vencer as adversidades impostas a alguém que tenta lançar-se por conta própria num mundo tão seleto como o da escrita. Em 12 de novembro de 2011, seu livro "Parece que foi ontem" ganhou prêmio de originalidade da Academia de Letras de Goiás (ALG) e da Associação Internacional de Escritores e Artistas (Literarte). Em 28 de janeiro de 2012, ganhou medalha de ouro da Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais com o conto: "A casa que atemorizava".
Conceição Santos segue firme na sua trajetória literária porque escrever é o maior prazer da sua vida.
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